Inovação social
TENDÊNCIAS
A NOSSA VISÃO DA INOVAÇÃO SOCIAL
A EVOLUÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL – A VIRAGEM DA
RESPONSABILIDADE SOCIAL PARA A ECONOMIA E A INOVAÇÃO SOCIAL
Todas as recomendações das instituições internacionais e europeias (como as
Nações Unidas e a Comissão Europeia), assim como dos movimentos empresariais
(World Business Council for Sustainable Development) reconhecem a importância e a urgência da evolução da “filantropia empresarial” para o
“investimento social” que visa o desenvolvimento da economia social (6% dos empregos na União Europeia) numa perspetiva de auto-sustentabilidade financeira.
Em Portugal, o Plano de Emergência Social considera também a lógica da responsabilidade social empresarial como essencial para criar empregabilidade, incentivar o empreendedorismo e contribuir para mitigar a pobreza.
As empresas sempre tiveram um papel social ativo, quer na proteção dos seus colaboradores, quer através das suas ações de filantropia. Hoje, face à dimensão dos problemas atuais, as respostas tradicionais (Estado, terceiro setor) não são suficientes e as empresas, sendo cada vez mais solicitadas, vêem-se confrontadas com a urgência de maximizar os seus impactos sociais, otimizando os seus orçamentos. A convicção de que o setor económico não pode ter sucesso em sociedades que falham é o pressuposto de base para a redefinição do papel social das empresas.
Outros fatores convergem para uma nova definição deste papel, por exemplo o facto de muitas empresas sentirem a necessidade de expandir as suas atividades para países menos saturados em termos de oferta. Mais importante ainda, a relação entre as empresas e a sociedade modificou-se e hoje as parcerias com o terceiro setor ou com instituições internacionais são desejadas pelas diferentes partes interessadas, quer para a operacionalização, quer para o cofinanciamento de projetos. Ou seja, as empresas tornaram-se parceiros indispensáveis do desenvolvimento, num