Inovação reversa

A INOVAÇÃO REVERSA
DOS PAÍSES POBRES PARA OS PAÍSES RICOS

Antigamente grandes empresas globais inovavam em país rico, e vendiam seus produtos em países pobre como o Brasil. A inovação Reversa esta fazendo o contrário , países pobres como Brasil, Índia e China inovam e vendem para países ricos como os Estados Unido. Essa tendência esta transformando cada setor com saúde, energia, transporte, bens de consumo e outras tecnologias.
Na Índia 90% da população ainda vive na área rural e recebem US$ 2 por dia, por isso é um pais apto para a conhecer soluções criativas para populações paupérrimas, carentes de bens e serviços a preços acessíveis .
É o que os estudantes de inovação chamam hoje de engenharia Frugal. Que trata de Maximizar valor para o consumidor e minimizar gasto não essenciais, sendo assim produtos de baixo custo para ricos e pobres. O termo engenharia frugal foi cunhado pelo brasileiro Carlos Ghosn, presidente da Renault, para descrever a competência dos engenheiros indianos em desenvolver produtos como Nano (O carro mais barato do mundo), o tablet de US$ 35 e outros.
E porque o rico desejaria ter o produto do pobre? Nos Estados Unidos sabemos que se gasta muito com saúde e a qualidade não é a melhor do mundo, e mesmo assim 60 milhões de americanos ficam sem atendimento. Enquanto em países pobres a assistência médica tem um custo ultrabaixo, de qualidade de classe mundial e acesso universal.
Um exemplo disso é a GE que inovou criando um aparelho de eletrocardiograma altamente acessível, de 500 dólares, tendo como alvo 90% da Índia. O aparelho é extremamente leve, pesa menos que um lata de coca-cola, opera com bateria, podendo ser carregado numa mochila e fácil de usar.
Outro exemplo clássico é a casa de 300 dólares. A idéia, que surgiu em 2010 com um desafio lançado por Vijay Govindarajan e Christian Sarkar (professor de negócios internacionais da Tuck School e consultor em estratégia digital, respectivamente), em pouco tempo tomou grandes