Inocência
Em Santana da Paraíba onde florescera o amor
Com sua filha e os criados vive um honroso senhor
Martinho pereira homem de palavra e pudor.
Inocência jovem moça
Sua mãe já falecera
Seu pai único afeto
A criou com ordens e força.
Ela era submissa
E seu pai um grosso mandão
Ela estava prometida
Ao violento manecão.
Um dia pereira se encontra com um rapaz a medicar
O jovem doutor Cirino
E começam a prosear
Um dr é ouro preto, que lhe fez simpatizar.
Pereira muito falante começou a lhe contar
Minha filha esta doente de mau leito se encontra
Ajude-me a cura-la e terá minha honra
Cirino se convense e o segue ate seu lar
Onde conhece Maria conga a criada mãe de lá
Então o coronel o leva a doente
Ele pega seu livro de cabeceira
E diz que ela esta quente
Sua febre não baixara
E o remédio já lhe receitara
Com os cuidados de Cirino
E do serviçal Tico o anão
Inocência logo se cura
E começa a confusão
O afeto floresceu entre as paredes E cresceu no coração
Já não tinha como deter
Essa avassaladora paixão
Amavam-se às escondidas
Pra não causar grande abalaçao
Pois a moça não poderia se casar
A não ser com manecão
Mais nunca foram descobertos
Nem tinham suspeitas da paixão
Pois um caçador de borboletas
Dr Mayer um estrangeiro alemão
Havia chegado tmb a fazenda de pereira a pedido de seu irmão
. Apos um jantar de cortesia
O alemão se equivocou
Elogiou muito inocência
E desconfiança despertou
Se pai estava arisco com o pobre alemão
Que apenas queria suas borboletas Caçando as entre violetas
Sem nenhuma má intenção
Enquanto de olho em Mayer todos estavam
Inocência e Cirino só se amavam
Todas as noites nas laranjeiras se encontravam
Ninguém desconfiava do amor que alimentaram
Apenas o anão mudo tico
Que atento ficou
Descobriu entre os dois
O proibido mas se calou
... Os dias foram passando ate que Mayer encontrou
Uma borboleta nova
A qual de