Inocência
Manecão: Homem rude, mas decente, trabalhador, sério e acumulou fortuna, era dotado também de uma certa macheza. Alto, forte, pançudo e usava bigode. Enfim, vaqueiro bruto do sertão. Pessoa fria que matava, se fosse preciso, em defesa de sua honra.
Martinho dos Santos Pereira (Pereira): Homem de mais ou menos 45 anos, gordo, bem disposto, cabelos brancos, rosto expressivo e franco. Pessoa honesta, hospitaleiro, severo e não trocava a sua palavra nem pela vida. Condensa em si desconfiança e ingenuidade, além de ser durão e conservador.
Tico: Anão que vivia na fazenda, mudo, mas que foi capaz de entregar lnocência ao pai. Ele a vigiava e detinha profundo respeito e admiração pela mesma. Guardião de Inocência. Mudo, raquítico, esperto e fez por um momento, o papel de fofoqueiro.
Meyer: Um naturalista, que teve a sinceridade de elogiar Inocência, acabou por ser vigiado por Pereira, mas era muito dedicado a profissão que exercia, portanto viajava muito.
Maria Conga: Escrava de Pereira que cuidava dos afazeres domésticos. Escura, idosa e malvestida. Usava na cabeça um pano branco de algodão.
Major Martinho de Melo Taques: Homem que merecia influência na vila de Santana do Parnaíba: Juiz de paz e servia de juiz municipal. Participou da Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul. Era comerciante e gostava de contar casos, ou seja, "prosear".
Antônio Cesário: Padrinho de Inocência. Homem respeitado, de palavra, honesto e justo. Fazendeiro do sertão.
Guilherme Tembel Meyer: Alto, rosto redondo, juvenil, olhos claros, nariz pequeno e arrebitado, barbas compridas, escorrido bigode e cabelos muito louros. Pessoa de boa índole, esperto em sua