INFÂNCIA, EXPERIÊNCIA, LINGUAGEM E BRINQUEDO.

INFÂNCIA, EXPERIÊNCIA, LINGUAGEM E BRINQUEDO.

Observando os valores e o significado atribuídos a infância, a criança moderna assumiu o seu lugar na família e na sociedade. Segundo Rousseau pode buscar o ideal para criança feliz e inocente que é um fato que vem sendo muito discutido em Universidades no curso de pedagogia, ele também fala que a criança e um ser muito sensível onde precisa de carinho têm que escutar a sua voz de natureza e respeitar o nível desenvolvimento determinado pela maturação natural das faculdades infantis. Que deve ser ensinado a criança a viver com felicidade, virtude e simplicidade.
No entanto, se no campo social a criança assume o lugar de “criança escolar”, posição que lhe atribui um lugar, produz sua inserção e lhe dá identidade, também na família é possível observar os efeitos de uma discursividade própria ao ideal moderno de infância proposta por Rousseau, observa que em uma sociedade tradicional o amor pelas crianças é incondicional, uma vez que são amadas como garantias e apostas da reprodução social, como descendentes. Já em uma sociedade narcísica como a nossa, o amor, ao contrário, impõe condições. Nesse contexto, uma criança que, por razões reais, não corresponda aos nossos ideais, não é mais nada. Já Calligaris observa que em uma sociedade tradicional o amor pelas crianças é incondicional, uma vez que são amadas como garantias e apostas da reprodução social, como descendentes. Já em uma sociedade narcísica como a nossa, o amor, ao contrário, impõe condições, assim, uma criança que, por razões reais, não corresponda aos nossos ideais, não é mais nada. “Seu corpo, desinvestido narcisicamente, se oferece ao sexo; sua morte não nos afeta, pois, de qualquer forma, ela não poderia mesmo, realmente, ser o espelho miniaturizado de nossa felicidade.”
Entretanto, não é só na escola que a criança experiência o mundo que a cerca. Desde o momento em que acorda até o anoitecer, uma criança, bem como um jovem ou um adulto, vive