Energia Eólica

1. Introdução

Desde o início da humanidade fez-se necessário o controle de diversas fontes de energia para que, assim, o homem pudesse manter sua caminhada em direção ao progresso. Usando delas, o homem se desenvolveu em diversas áreas, científicas e tecnológicas, tornando se cada vez mais dependente do uso de energia. Buscando saciar esse desejo o homem, a princípio, investiu em combustível fóssil. Seu uso exacerbado provocou diversos problemas ecológicos, deixando aberto a confiabilidade e o custo benefício do produto, não sendo isso por menos. Atualmente, o uso de fontes energéticas fósseis correspondem a por volta de 97 % da energia consumida no planeta. Com as previsões de exaustão das fontes baseadas em hidrocarbonetos, apontadas dentre outras pela Revista Super Interessante, a Ciência iniciou uma procura por alternativas energéticas, com recursos abundantes, limpos e renováveis, sendo aí onde a Energia Eólica se insere.

2. Origem
A energia eólica é a energia proveniente da movimentação do ar, ou seja, do encontro de massas de ar diferentes que provocam o vento. Este vento, fonte de energia renovável e limpa, basicamente move as hélices que acionam uma turbina e transforma-a (energia mecânica) em energia elétrica. Entretanto, inicialmente, seu uso se restringiu em servir como um instrumento para fazer farinhas no Irã e como uma bomba de sucção de água com os Persas, no Séc.V. A isso se deu o nome de moinho de vento, cujo mecanismo básico não sofreu grandes modificações, no transcorrer dos tempos.
Primeiramente disseminados na Europa, principalmente no Século XI, os moinhos são um dos representantes do uso da Energia Eólica. Utilizados na drenagem de terras alagadas, na criação de áreas de plantio, tem na Holanda um dos seus principais mercados. Contudo, com advento da Revolução Industrial, seu uso teve um declínio e, no Século XVI, foram substituídos por máquinas movidas a vapor (Figura 1).

Figura 1 - Moinho de Vento – Países Baixos (Fonte: