Infraestrutura
As linhas de metrô têm extensões da ordem de 20 a 25 km, atravessando áreas de características físicas diversas e, em muitos trechos, densamente ocupadas.
Dificilmente pode ser feita uma única opção construtiva para todo o traçado.
Essa escolha também está condicionada às técnicas construtivas disponíveis e ao seu custo de implantação.
Tipos de Metrô
Superfície
Elevado
Subterrâneo
Superfície
As vias são assentadas em lastro sobre dormentes de madeira ou concreto.
As construções em superfície são indicadas para regiões de baixa ocupação, vazios urbanos, faixas previamente garantidas por legislação ou canteiros centrais de avenidas com larguras adequadas.
As estruturas em superfície pressupõem um grande volume de desapropriações, principalmente junto às estações, o que eleva consideravelmente o custo final.
Quanto ao grau de dificuldade de execução da obra, ele depende do traçado escolhido e das características topográficas, geológicas e geotécnicas ali encontradas.
Elevado
Assim como nas estruturas de superfície, a construção de elevados causa grande impacto à paisagem urbana, principalmente na de regiões com alto grau de adensamento. PARA QUE AS INTERFERÊNCIAS NO CONTEXTO URBANO SEJAM MINIMIZADAS, É FUNDAMENTAL APLICAR TECNOLOGIA DE PONTA COM RELAÇÃO:
1. Métodos construtivos, encurtando os prazos de execução;
2. Material rodante, permitindo a fabricação de trens mais silenciosos com carros menores e mais leves;
3. Tratamento da via permanente, prevenindo a propagação de ruídos e vibrações.
PARA AS ESTRUTURAS EXISTEM 3 OPÇÕES:
1. Metálica.
2. Concreto moldado in loco.
3. Concreto pré-moldado
Subterrâneo
As linhas subterrâneas de metrô são as mais apropriadas para as áreas densamente ocupadas, proporcionando menor impacto à superfície, menor volume de desapropriações, facilidades para o remanejamento de grandes interferências enterradas, reduzidas interrupções do tráfego e preservação do patrimônio histórico.