Infraestrutura
A classificação funcional da rede rodoviária de determinada região é realizada através do agrupamento das rodovias em sistemas e classes, de acordo com o tipo de serviço que as mesmas proporcionam. A determinação desse serviço é baseada na relação entre as funções de mobilidade de tráfego e de acesso oferecidas por determinada rodovia.
Na elaboração do Plano Rodoviário do Estado, levou-se em consideração a função exercida pela malha existente, como a função que devem exercer as rodovias planejadas, tendo-se em conta, ainda, a importância do papel que desempenha a rede rodoviária federal no sistema viário do Estado do Rio de Janeiro. Considerou-se, assim, que, se a rede constante do Plano Rodoviário do Estado obedece a uma tendência de complementar o nível de atendimento oferecido pela rede federal, que desempenha, no Estado, função troncular, haveria, por outro lado, que atribuir a algumas ligações estaduais, caráter também troncular, posta a necessidade de solucionar problemas de circulação inter-regional.
Assim, pela função exercida, no conjunto a malha viária do Estado obedeceu-se à seguinte classificação:
· Linha Troncular ou Principal, que é aquela que, se caracteriza por proporcionar alto nível de mobilidade e vazão de grandes volumes de tráfego, atendendo, primordialmente, a ligações de longa distância, e principalmente, viagens interestaduais e/ou interregionais:
· Linha de Penetração ou Secundária , que é aquela que, também com nível adequado de mobilidade de tráfego, objetiva a distribuição do tráfego, de longo curso, das linhas tronculares promove ligações interregionais de expressão secundária e estabelece a conexão de grandes cidades do Estado:
· Linha coletora ou Distribuidora ou Terciária, que propicia ligações a centros municipais e atende às ligações de baixa densidade do tráfego com os sistemas de maior