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Rousseau e a propriedade privada

Todos os problemas que temos pela falta de igualdade social, a superioridade entre os homens e o uso da força e do poder. Todas essas são consequências da criação da propriedade privada. No livro “Segundo Discurso”, Rousseau acredita que o homem a principio era natural : livre, bom e suas ações não estavam ligadas a leis, a moral e a sociedade.
Esse homem natural dito por Rousseau, ele foi corrompido por causa da criação da propriedade privada, onde esses homens agora estariam com suas mentes voltadas para a sociedade onde os seus limites estavam impostos para uma propriedade. Esse homem passou a ser regido por regras morais urbanas e por uma sociedade que visava o acumulo de riquezas e de posses.
A desnaturalização do homem trouxe consequências graves, o que antes o homem valorizava a terra como uma forma de sobrevivência e de plantio. Mas o homem começou a ver a propriedade como forma de poder, superioridade e até de domínio sobre os outros homens ao invés de um meio para se sustentar, passando a ser um objeto de consumo próprio afim de haver acumulo de riquezas e de posse, trazendo consigo a nomenclatura de patrão e escravo.
O trabalho deixou de ser um modo de honrar a pessoa e a dignificar, e passou a ter o único significado que é o de acumular riquezas. Rousseau diz que, desde o primeiro momento em que um proprietário, cercou sua terra e disse “essa terra é minha” se as outras pessoas não à tivessem escutado e não tivessem feito o mesmo a propriedade privada não estaria do jeito que a vemos hoje em