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A história da natação
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Natação
O contato do ser humano com o meio líquido nos remete ao passado, pois ele era fundamental para a sobrevivência da espécie, principalmente na busca de alimentos. Desde a Grécia Antiga, a natação fazia parte da educação dos jovens. Por volta do século XV, essa necessidade foi sendo sistematizada, inclusive com o lançamento de vários manuais que ensinavam a nadar, mas ainda com caráter utilitário, ou seja, para evitar que pescadores e pessoas que viviam próximo de mares e rios se afogassem caso caíssem na água ou fossem surpreendidos por uma enchente.
Mas esse tipo de atividade não pode ser considerado a origem da natação, já que esta surgiu somente no final do século XIX. Antes disso, no final do século XVIII, o alemão Guts-Muths, educador e criador do Turn — movimento ginástico alemão — incluiu-a na lista de atividades da sua ginástica. Entretanto, a ginástica alemã não tinha a organização necessária para que a natação se transformasse em um esporte.
Essa modalidade se tornou esporte quando alguns nobres ingleses começaram a praticá-la com o objetivo de quebrar recordes (uma das características típicas do esporte moderno). Um exemplo foi a travessia do Canal da Mancha, realizada pelo capitão da Guarda Real, Matthew Webb, em 1885. A Associação de Natação Amadora — ANA — já havia sido fundada em 1869, destinando-se a fazer com que seus praticantes vissem essa modalidade como forma de lazer e com que os pescadores aprendessem a nadar, evitando, assim, acidentes de trabalho.
No fim do século XIX, os franceses se tornaram ávidos praticantes da natação, usando, para isso, o Rio Sena. Organizaram-se alguns torneios internacionais, com a participação de atletas ingleses, franceses, italianos, espanhóis, holandeses, belgas, suecos, suíços e até australianos.