informatica aplicada
João Romão por 12 anos foi empregado de um vendeiro, que ao partir para sua terra lhe deixou como pagamento de ordenados, sua casa com tudo que estava dentro e uma quantia em dinheiro, o jovem havia feito economias durante todos aqueles anos. E assim se tornou um proprietário estabelecido por conta própria. Bertoleza tinha 30 anos, era uma escrava crioula de um velho cego e amigada com um português, que faleceu depois de correr meia légua com sua carroça. Era dona de uma quitandinha bem movimentada do bairro e ainda preparava as refeições para João Romão. João Romão se aproximou de sua vizinha Bertoleza, devido à morte de seu marido, se tornou grande amigo e confidente da mesma. Com o tempo a escrava entrega todo seu dinheiro (quase o valor total de sua alforria) ao vendeiro, tornando-o caixa e administrador de seus negócios. Em seguida os dois se amigam e vão morar juntos, em um terreno onde constroem dois cômodos (o da frente era a quitandinha da crioula e o de trás o dormitório do casal). Para agradar Bertoleza, o vendeiro forja uma falsa carta de alforria, tornando-a uma escrava fugida, depois de alguns meses o seu antigo dono falece e ela se torna livre. Com o decorrer do tempo, ele compra mais terras e nelas constrói três casinhas, com materiais que o casal roubava das obras vizinhas durante a noite. E em seguida as aluga. O vendeiro compra outros terrenos e constrói mais casas no fundo da bodega surgindo assim o Cortiço de São Romão. Ao lado do terreno de João Romão, havia um sobrado. E foi comprado por Miranda, um negociante português que resolveu se mudar do centro da cidade devido as infidelidades de sua mulher Estela. O negociante não se separava da esposa, pois dependia de seu dote, mas a odiava profundamente devido suas traições, o casal tinha uma filha a Zulmira tinha 12 anos, magrinha e pálida que era odiada pelo pai, pois achava que não era sua filha e odiada pela mãe por