Influência do pensamento de john locke no liberalismo inglês

5193 palavras 21 páginas
1 Introdução

Neste trabalho, estudaremos o liberalismo tratado por John Locke, observando o período histórico em que ocorre a Revolução Inglesa.
Iniciando- se pelo estado de natureza, Locke o definirá como um estado de paz, no qual os indivíduos vivem harmoniosamente, sob a vigilância de sua razão: A lei da natureza. Neste estado os indivíduos já tem direito a propriedade, junto à liberdade e à vida. O problema desse estado se inicia pelo fato dos indivíduos julgarem uns aos outros, quando estes transgridem as leis da natureza. O homem é dotado de emoções e sentimentos, e estes podem influir no modo de exercer o poder, na hora de julgar um individuo, quando este infringe, pondo em risco a vida de outro. Quando alguém demonstra intenção contra a vida de outrem, entra- se em estado de guerra. Neste, a liberdade e propriedade do individuo correm risco também. A única solução a que este violentado pode decorrer é a lei da natureza, fazendo com que outros julguem o problema, entretanto prevemos a cima que o homem, sentimental e emocional, pode executar seu poder de punição de uma forma errada, sendo injusto.
Para solucionar as intenções contra os três direito naturais (vida, liberdade e propriedade) cria– se o estado civil. Neste, através do pacto social, os indivíduos entram num consenso e delegam seus poderes para um terceiro, afim de este que possa, por meio da união da força de todos, garantir a segurança e as propriedades de cada um de seus membros. Entretanto, há problemas neste estado também, entre seu poder influir nas minhas propriedades. Segundo Locke, o estado não pode garantir na minha propriedade, pelo fato desta já ser de meu direito, no estado de natureza, logo não pode exercer poder sobre ela. Este problema será encontrado durante o século XVII, na Inglaterra.

2 Filosofia de John Locke
2.1 Estado de natureza.
Com o objetivo de refutar a obra ”O Patriarca” de Sir Robert Filmer, O Primeiro tratado sobre o governo civil nega o direito divino da

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