Influência das redes sociais
"As redes sociais viciam porque as pessoas querem passar mais tempo nelas para ver como os outros respondem a tudo que é compartilhado pelo usuário", disse Brian Solis, analista da empresa de consultoria Altimeter Group.
Desse comportamento é possível reconhecer sintomas comuns em qualquer dependência, como confirmou um experimento feito em 2011 pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, no qual se pediu a mil universitários de 37 países que passassem 24 horas sem internet e outros meios de comunicação.
Após um dia sem contatos na rede, cerca de 20% dos estudantes manifestaram uma síndrome de abstinência tecnológica com sentimentos de "desespero", "vazio" e "ansiedade", respostas que se relacionam a uma pesquisa realizada pela empresa tecnológica TeleNav, nos EUA, há menos de um ano.
Mais da metade dos consultados afirmou que preferia ficar sem chocolate, álcool e cafeína durante uma semana do que deixar de usar temporariamente seus telefones.
O peso adquirido pelas redes sociais chegou a um ponto que, segundo a Universidade de Maryland, a forma como as pessoas se relacionam nelas contribui para criar a identidade do usuário frente aos outros e até a ele mesmo, e até mesmo em sua empresa, algo que não precisa ser necessariamente negativo.
O presente estudo sobre a influência das redes sociais virtuais nas empresas públicas e privadas mapeia e compara as diferenças de utilização das redes de relacionamento em empresas públicas e privadas. A orientação está voltada para a descoberta das formas de utilização das redes sociais nas organizações e como, através da percepção dos colaboradores, estas podem ser utilizadas em benefício da gestão de pessoas apontando possíveis vantagens e desvantagens para a adequação e