Influencia do calcario
Juliana Bernardi Ogliari, Volmir Kist, Márcia Terezinha Eli, Henrique Viana e Silva, Antonio Carlos Alves e Walter Simon de Boef
Quando é iniciada uma discussão sobre experimentação, em comunidades que se propõem a realizar pesquisa participativa, a primeira pergunta a ser feita é: - Para que são conduzidos os experimentos? De um modo geral, os experimentos são conduzidos para atender perguntas que, normalmente, não são respondidas pela simples observação. Neste sentido, o experimento é uma ferramenta de pesquisa usada para responder questões não conhecidas, ou ainda, para testar princípios ou um conjunto de fatos a respeito de um assunto (hipótese), que podem ser interpretados e explicados a partir da experimentação. Assim como na pesquisa científica, a aplicação de técnicas e princípios experimentais também é imprescindível para o sucesso dos programas de pesquisa participativa, onde as investigações conduzidas por pesquisadores, agricultores e técnicos locais, são realizadas de forma acoplada às atividades de campo dos agricultores familiares. A complexidade requerida para os desenhos experimentais será maior em condições heterogêneas de ambiente e à medida que a expressão das características de importância econômica, agronômica, ecológica, ou de qualquer outro atributo de interesse regional ou local, for mais afetada por tais variações. Este capítulo foi elaborado justamente com a finalidade de aprimorar o conhecimento em técnicas experimentais úteis para o desenvolvimento de um bom trabalho de ‘Manejo Comunitário da Biodiversidade’ (MCB), com ênfase na condução de programas de ‘Seleção Participativa de Variedades’ (SPV) e ‘Melhoramento Genético Participativo’ (MGP) de milho. Para tanto, inicialmente serão abordadas questões conceituais sobre os recursos genéticos manejados em programas de SPV e MGP pelo NEABio, bem como sobre técnicas experimentais