Influencia africana na musica
Nesse sentido, a história da África deve ser reescrita. E isso porque, até o presente momento, ela foi mascarada, camuflada, desfigurada, mutilada” (KI-ZERBO, 1982, p.21).
Os Bantos e Sudaneses se destacaram no Brasil. Os Bantos cassificados como tais por conta da unidade linguística de Congo, Moçambique e Angola.
Vainfas (2001, p. 67) destaca que: Os povos bantos predominaram entre os escravos traficados para o Brasil desde o século XVII, concentrando-se na região sudeste, mas espalhados por toda a parte, inclusive na Bahia. Aspectos do cristianismo mesclaram-se as tradições religiosas dos Bantos. De acordo com Kavinajé (2009, p. 3): Os bantos, depois de um primeiro período de autonomia religiosa, que se conhece através de documentos históricos, assistiram à transformação de seus cultos. (...) Os cultos bantos em gradativo declínio acolheram os espíritos dos índios, o que iria levar ao surgimento de um “condomblé de cablocos”, e adotaram cantos em língua portuguesa, ao passo que os condomblés nagôs só usam cantos em língua africana. Bantos e sudaneses misturaram-se no Brasil, desembocando em misturas, culturais e religiosas.
De acordo com Paiva (2001, p.36): Misturavam-se informações, assim como etnias, tradições e práticas culturais. Novas cores eram forjadas pela sociedade colonial e por ela apropriadas para designar grupos diferentes de pessoas, para indicar hierarquização das relações sociais, para impor a diferença dentro de um mundo cada vez mais mestiço.
Eles não se inibiram em ”inventar códigos de comportamentos e de recriarem praticas de sociabilidade e culturais” (Paiva 2001, p.23). O que resultou em uma cultura peculiar ao Brasil.
A respeito da influência africana Freire (2001, p. 343) enfatiza que: Quantas “mães-pretas”, amas de leite, negras cozinheiras e quitandeiras influenciaram