História da influência africana na música brasileira
A influência africana no processo de formação na música brasileira começou a ser delineada a partir do tráfico negreiro. Os escravos possuíam uma grande diversidade cultural devido à sua origem distinta, pois, eram de diversas regiões do continente africano. Já, no Brasil esses africanos souberam reviver suas culturas de origem e recriaram novas práticas culturais através do contato com outras culturas (portugueses e índios).
Com a escravidão dos Africanos foi se criando uma sociedade e com ela veio a cultura do negro brasileiro. A raiz negra está em tudo: no samba, no pagode, no afoxé, nas festas folclóricas como a do maracatu. Além dos ritmos, os africanos trouxeram também instrumentos, a cuíca e outros instrumentos de percussão, como o atabaque e o berimbau. Essas foram as maiores contribuições do elemento africano.
Negro na Àfrica
A cultura africana é extremamente diversificada, cada tribo tem a sua religião e o seu idioma. Culturalmente eles diferem muito entre si, falam um vasto número de línguas, praticam diferentes religiões, vivem em habitações diversificadas e se envolvem em inúmeras atividades econômicas.
Nas tribos eles se reúnem em rodas onde são executadas em solos e coros, acompanhados pela dança, bater das palmas, inflexões rítmicas com a voz, batidas de pés, latas, caixotes, socadores de grão, pás de enxada e tambores enfim, qualquer fonte sonora pode integrar uma manifestação musical e artística. Era de costume realizar alguns festejos, que eram realçados por muita música e dança, como por exemplo o “rei do congo”. Esses cortejos de “reis do Congo”, na forma de congadas, eram festa ligada aos ritos de passagem para a puberdade.
O samba de roda está ligado ao culto aos orixás e caboclos, onde a música desempenha um papel fundamental nas religiões afro-brasileiras. É um dos principais veículos por meio dos quais os adeptos organizam suas diversas experiências religiosas e invocam os orixás, caboclos e outras entidades