inflação
INFLAÇÃO
A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é a causa do aumento de preços; alguns economistas preferem este significado, ao invés de definir inflação pelo aumento persistente e generalizado no valor dos preços, ou seja, quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços.
A inflação já foi o grande drama da economia brasileira, mas sempre merece grande atenção e acompanhamento do governo e sociedade. A partir dos anos 1970, vários planos fracassaram na tentativa de impedir o seu crescimento inflacionário. Como o de 1970 a 1986: cruzeiro; de 1986 a 1989: cruzado; de 1989 a 1990: cruzado novo; de 1990 a 1993: cruzeiro, mas, desde 1994, com a implantação do Plano Real, ela está relativamente sob controle. A inflação brasileira em 2008 foi de 5,9 % (IPCA), o que é um resultado relativamente bom comparado ao do governo Collor (quando ele assumiu a presidência na década de 90 que a inflação chegou a 82,90%).
Os processos inflacionários podem ser classificados, segundo algumas características (dando ênfase nas inflações de demanda e custos) como:
Inflação de Demanda ou Monetária
É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances de a inflação da demanda acontecer aumentam quando a economia produz próximo do emprego de recursos. Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada, ou seja, maior do que a capacidade de produção de um país.
Inflação de Custos O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente; o aumento do custo