Inflação geral
Este trabalho tem como objetivo a conceituação de inflação no Brasil, um dos itens mais discutidos em todo o mundo. Analisaremos seu histórico recente, suas possíveis causas, suas consequências e as atitudes políticas empregadas pelo governo, além da exposição dos 4 principais índices de inflação utilizados no Brasil: O PIB, utilizado para compor as Contas Nacionais; o IGP, utilizado para evolução geral dos preços; o IPA, utilizado para evolução dos preços de atacado e o IPC, utilizado para calcular os efeitos da inflação no orçamento familiar. No Brasil a palavra “inflação” persegue o brasileiro desde a época da industrialização, promovida por Juscelino, quando os índices começaram a aumentar e atingir o auge na década de 80. Nas próximas páginas almejamos informar de forma dinâmica esse fenômeno que está diretamente ligado ao poder de compra do consumidor e no poder do Estado em controlá-lo.
Conceito
Inflação se caracteriza por ser um fenômeno macroeconômico, dinâmico e de natureza monetária, em que ocorre uma elevação no índice geral dos preços do mercado. Dessa forma, para um aumento de preço ser caracterizado como inflacionário, ele deve ser de caráter generalizado. Existem diversas teorias inflacionárias e, normalmente, estas teorias acabam se inter-relacionando ou se complementando, tendo em vista que não há uma única teoria capaz de explicar todas as ramificações da inflação, por ser um fenômeno influenciado por inúmeras variáveis como, sindicatos, grau de desenvolvimento e graus abertura da economia. As duas teorias mais aceitas sobre inflação são: Inflação de Demanda, nela a causa da inflação é o excesso de moeda em relação aos bens e serviços disponíveis e Inflação de Custos cujo conceito é o mais “instintivo”, nela o fenômeno é causado principalmente pelo aumento real dos salários devido às pressões sindicais. Para tornar a inflação um fenômeno mais palpável, foram desenvolvidos diversos índices inflacionários, alguns