Inferencia e Regressao
24/11/2011
O texto abaixo foi retirado, em sua íntegra, de http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n3/v84n03a04.pdf
As fotos estão disponíveis em http://netsim.fm.usp.br/cadapele/atlas.htm e http://www.dermatologia.net
Incidência de câncer de pele no Estado de São Paulo
Os três principais tipos de câncer de pele são o carcinoma de células basais (CCB), o carcinoma de células escamosas (CCE), que constituem o grupo denominado câncer de pele não melanoma (CPNM), e o melanoma cutâneo (MC).
As figuras abaixo mostram exemplos dos três tipos de câncer de pele.
Carcinoma de células basais
(basocelular)
Carcinoma de células escamosas
(espinocelular)
Melanoma cutâneo
O CCB, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), é responsável por aproximadamente 70% dos casos de câncer de pele no Brasil. É o tipo mais frequente e menos grave, raramente disseminando para outros órgãos; entretanto, pode destruir os tecidos a sua volta, atingindo cartilagens e ossos. O CCE, o segundo tipo de câncer de pele mais frequente, responsável por aproximadamente 25% dos casos, possui maior facilidade para disseminar para os gânglios linfáticos e outros órgãos, levando ao surgimento de metástases. Embora as taxas de mortalidade pelos CCB e CCE sejam baixas, esses cânceres podem causar consideráveis deformidades físicas se não tratados.
O MC, apesar da menor ocorrência (± 5%), é o mais agressivo, sendo responsável por, aproximadamente, 75% de todas as mortes causadas por cânceres de pele; esse tipo pode facilmente disseminar para os gânglios linfáticos e órgãos internos.
O número total de casos de câncer de pele, MC e CPNM, está sofrendo aumento acelerado mundialmente. No Brasil, segundo dados do Inca, o mais frequente entre todos os cânceres no país é o de pele, correspondendo a quase 30% dos casos estimados em 2006. Ainda de acordo com essa fonte, esses dados podem estar subestimados pelo fato de muitas lesões suspeitas