Infeccção sistêmica

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INFECÇÕES SISTÊMICAS

INTRODUÇÃO:
A presença de microrganismos viáveis no sangue do paciente pode levar a um considerável aumento da morbidade e da mortalidade. Devemos também lembrar que este fato representa uma das mais importantes complicações do processo infeccioso, o que torna a hemocultura um exame de significativo valor preditivo de infecção. A maioria dos episódios sépticos é de origem hospitalar e às vezes devido a microrganismos que apresentam grande resistência aos antimicrobianos, com uma mortalidade bem superior aos episódios que ocorrem na comunidade. A invasão do sangue por microrganismos geralmente ocorre por um dos seguintes mecanismos: A) Penetração a partir de um foco primário de infecção, através de vasos linfáticos e daí até o sangue.
B) Entrada direta na corrente sanguínea via agulhas ou outros dispositivos vasculares, como cateteres.
C) A presença de bacteremia ou fungemia representa também uma falha nas defesas do hospedeiro em localizar e neutralizar uma determinada infecção em seu foco inicial, ou também numa eventual falha médica em remover ou drenar um foco infeccioso. Geralmente, num paciente imunocompetente, as defesas naturais respondem prontamente à presença spp, Moraxella catarrhalis e outros. Daí a recomendação de se acrescentar gelatina na concentração de 1,2% na composição destes meios para inibir parcialmente o efeito nocivo do SPS quando há suspeita de um dos agentes acima citados. Além disto, para os laboratórios que dispõe de metodologias automatizadas, há possibilidade do uso de meios de cultura com resinas que apresentam ação inibitória para antimicrobianos, útil pacientes que receberam antibioticoterapia prévia.
D) Os frascos aeróbios devem manter área suficiente de volume de ar para permitir crescimento de bactérias aeróbias estritas como Pseudômonas aeruginosa e leveduras enquanto os frascos para anaeróbios estritos devem ter uma mistura de gases livres de oxigênio devendo-se evitar a introdução de ar

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