Inesperado
De cabeça baixa, pensativa esperando o horário de sua entrevista esta Celina, que se assusta ao perceber que o homem que lhe receberá é nada mais, nada menos que rapaz com que cruza vez ou outra ao sair do seu apartamento. Ele é o chefe do RH da empresa em que ela se candidatou a vaga de secretária, mas ela não sabia.
O rapaz muito educadamente lhe convida a entrar para que comecem a entrevista de trabalho. _ Senhorita!
_ Celina. Responde ela toda nervosa.
_ Queira por favor me acompanhar.
_ Oh, sim, claro. Diz Celina toda atormentada com seus pensamentos. _ Meu Deus, ele? Logo ele, que me deixa nervosa só de pensar em encontra-lo no elevador do nosso prédio, oh que mundo pequeno, tanta gente e logo ele. Celina sentia seu corpo estremecer todas as vezes que encontrava o Santos no elevador, porém as únicas palavras tocadas era o bom dia.
_ Sente-se por favor!
_ Obrigada, senhor?
_ Santos, mas pode me chamar de você.
Como já se conheciam de vista ele não sentiu a necessidade de tanta formalidade, o que a deixaria mais tranquila. Concluída a entrevista, Celina agora já não era mais somente sua vizinha e sim sua colega de trabalho. Passado alguns dias,
os dois já mais próximos,
começaram a sair para almoçar, conversam, trocam olhares, desejos no ar. Celina toda nervosa, morde muito os lábios e isso deixa Santos todo excitado, porém ele tenta se controlar, mas...
Combinaram de sair na noite carioca, vão a uma pizzaria. Uma bela pizza acompanhada de um bom vinho. Depois de longas conversas, trocas de olhares e uma boa taça de vinho, rola o primeiro beijo, um beijo desejado por ambos, os corpos queimam e então decidem voltar para casa, e como moram no mesmo prédio... não conseguem chegar em casa, se agarram no elevador...toques, sussurros...as porta se abre e estão eles estão ali defronte o quarto do Santos, entram e se entregam as maiores loucuras...
Giomara Gomes.