inervaçoes completas corpo humano
O movimento é o resultado do deslocamento dos ossos sendo que, estes movem em pontos de contatos (junturas) através da força gerada pela ação muscular (contração).
A atividade muscular depende de estímulos que são conduzidos pelas fibras nervosas, onde a inervação é feita por nervosos espinhais, ou melhor, pelos ramos ventrais de nervos espinhais lombares e sacrais.
Um nervo espinhal é constituído pela fusão de duas raízes, a ventral e a dorsal, sendo a primeira motora e a segunda sensitiva.
Pelo fato do nervo espinhal possuir duas raízes, conclui que todo nervo espinhal é misto (sensitivo e motor).
Logo depois de formado o nervo espinhal emite um ramo dorsal (pouca calibroso) que inerva as estruturas do dorso e um ramo ventral, na verdade a continuação do nervo espinhal.
Alguns destes ramos ventrais do nervo espinhal na trajetória da coluna se juntam para constituir os plexos nervosos. Destes partem os nervos terminais para inervar músculos, articulações e áreas cutâneas.
A inervação do membro inferior se dá pelos ramos terminais do plexo lombo sacral.
O plexo é constituído pelos ramos ventrais dos nervos espinhais de L2 a S4. Este plexo forma-se intimamente ao músculo psoas maior (parede posterior do abdome).
A inervação do membro inferior é feita da seguinte maneira, o nervo espinhal de L2, L3, L4 (ramos posteriores) dão origem ao nervo terminal, denominado femoral.
Este inerva os músculos quadríceps e sartório e possui um trajeto descendente na região medial da coxa, onde, se torna nervo safeno (terminação do femoral), passa pelo canal do adutor e atinge o joelho posteriormente inervando a região medial da perna e pé.
Os nervos espinhais de L2, L3 (ramo posterior) dão origem ao nervo terminal denominado, cutâneo lateral da coxa. É um nervo sensitivo que inerva a pele da região lateral da coxa.
Os nervos espinhais de L2, L3, L4 (ramo anterior) dão origem ao nervo terminal obturatório. É um nervo motor e