Indústria de base
(metas 19 a 29)
Alumínio, Metais não ferrosos, Álcalis, Papel e celulose, Borracha, Exportação de ferro, Indústria de automóvel, Indústria de construção naval, Máquinas pesadas, Material elétrico.
Desenvolvimento industrial
Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito. O volume físico da produção praticamente dobrou no período. Nos objetivos previstos: a siderurgia atingiu:100%, a produção de alumínio 80%, de níquel 70%, de cimento 90% e a de minérios de ferro 94% das metas. De todas as metas, exceto Brasilia, nenhuma outra se destacou mais e influiu tanto no orgulho brasileiro como a da implantação da indústria automobilística no Brasil. A produção de carros se apresentou como o símbolo do progresso e da riqueza nacional, embora tenha sido talvez o mais equivocado de todos os projetos. Com efeito, as indústrias instaladas no país tinham atração apenas pelos incentivos oferecidos e na produção para atender ao mercado interno, não lhes interessando tornar o Brasil competitivo e concorrente no mercado internacional, onde todas elas iam muito bem. Isso gerou um crescimento distorcido que até hoje não conseguimos corrigir. O Brasil encerra o milênio com uma produção de quase um milhão e meio de carros por ano, despejados no mercado nacional, atulhando as estradas e, paradoxalmente, gerando problemas de desemprego, justamente o inverso do objetivo proposto por ocasião da sua implantação. Não foi assim, no princípio. A indústria automobilística chegou a manter cerca de 140 mil empregos na região do ABC (Santo André, São Bernardo e São Caetano), gerou o desenvolvimento da indústria de auto-peças e alavancou o progresso de cidades até então pobres, como era o caso de São Bernardo do Campo. Até então, a rigor, o Brasil dispunha apenas de duas indústrias automobilísticas de peso: a General Motors, em São Caetano e a Ford, no bairro do Bom Retiro em São Paulo. Em verdade, só a GM