Indústria Cultural

O surgimento do Iluminismo, onde a razão se tornou o centro de todas as coisas, ocasionou, entre outras coisas, uma revolução cultural. Dentro dessa revolução, o capitalismo se tornou uma máquina de reproduzir e distribuir cultura, a tornando um objeto de mercadoria. Então surgiu o que chamamos de Indústria cultural, um termo que foi criado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer.
Theodor Adorno, nascido em Frankfurt e de origem judaica, estudou filosofia, sociologia, psicologia e música na Universidade de Frankfurt e Max Horkheimer nasceu em Strettgart na Alemanha, abandonou os estudos para ajudar na fábrica dos pais, participou da Primeira Guerra Mundial e quando a guerra terminou concluiu seus estudos e decidiu se especializar em filososfia e psicologia nas cidades de Munique, Friburgo e Frankfurt. e foi definido como um sistema político e econômico que tem por objetivo produzir bens de cultura. Essa definição se encontra na obra Dialética do Esclarecimento, no capítulo O iluminismo como mistificação, escrito pelos dois filósofos. Desde que o homem surgiu no planeta ele busca suprir suas necessidades básicas, e busca diversas formas para isso. A questão é que a necessidade do homem não é apenas biológica, mas com o passar do tempo e com sua evolução o homem descobriu que também tem necessidades de questão social.
No século XVIII, quando nasceu o Iluminismo, o homem passou a agir de acordo com a razão, e começou a pesquisar, analisar e utilizar os recursos naturais do planeta. Surgiram as fábricas, produtos começaram a ser produzidos e comercializados, e isso começou a gerar lucros. A partir disso a Indústria cultural entrou em cena, transformou a cultura em produtos e se tornou a maior beneficiada com esse lucro, fazendo com que toda essa produção gerasse o consumo em massa. Quando Theodor Adorno e Max Horkheimer analisaram os meios de comunicação de massa perceberam a forma como isso funciona como uma indústria de produtos