Indígenas
Heloisa Helena Correa da Silva
INTRODUÇÃO
O artigo em pauta traz os resultados do projeto de pesquisa, que tem por título:
Indígenas urbanos uma questão social no contexto da cidade de Manaus, aborda como objeto de estudo, a questão do atendimento sócio -assistencial como preconiza o
Sistema Único de Assistência Social – SUAS, existente no Brasil, com foco na proteção básica para a população indígena residente na cidade de Manaus, capital do Estado do
Amazonas. Os sujeitos da pesquisa foram os indígenas do povo Sateré-Mawé do rio
Andirá, moradores na comunidade Yapyre-Hyt no Conjunto Santos Dumont, zona centro-oeste da cidade de Manaus
O propósito da investigação se manifesta por compreender que o Estado do Amazonas cuja capital, a cidade de Manaus, situa-se no meio da Floresta Amazônica, apresenta demandas relevantes para a implantação de um atendimento assistencial específico as populações indígenas habitantes da cidade lócus da pesquisa, que devem nos critérios propostos pelo SUAS, no que refere-se a Proteção Básica, usufruir do citado sistema.
A região amazônica, principalmente o Amazonas, abriga grande diversidade étnico – lingüística, segundo informações da Fundação Nacional do Índio - FUNAI, mais da metade da população indígena está localizada nas regiões Norte e Nordeste, especialmente na região da
Amazônia legal; no passado, essas populações eram predominantes em nossa região.
Conforme a mesma fonte se estima que na época da chegada dos europeus no Brasil, em 1500 havia na Amazônia cinco milhões e seiscentos mil (5.600.000) indígenas, e cerca de mil e trezentas (1.3000) línguas faladas por diferentes grupos que na época ocupavam os atuais limites do território do Brasil.
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No longo processo de colonização do Brasil, o contato com os colonizadores levou sociedades inteiras a extinção, muitas foram acometidas de moléstias, umas sofreram com a exploração de sua