Industrialização durante a "Década Perdida"
Nos anos de 1980, o PIB médio recuou para 2%. O Brasil teve elevação do déficit público gerado pelo aprofundamento da dívida externa. No fim do anos 1980, o Brasil vivia sob a hiperinflação. O País retornaria a crescer em 1984, a partir da recuperação da economia norte-americana, gerando retorno das exportações brasileiras para o mercado americano, principalmente sobre a exportação do aço que, naquele ano, teve um aumento de 40% no primeiro semestre de 1984. Em 1984, o PIB brasileiro teve crescimento de 5,7%, interrompendo as perdas iniciadas em 1981. Apesar da recuperação nos setores industrial e de minério de ferro, em 1984, o Brasil registrou inflação de 235%, em virtude da vulnerabilidade cambial de nossa moeda.
Introdução
Em 1979, iniciou-se o governo do general Figueiredo, tendo como ministro da Fazenda Karlos Rischbiter, como ministro da agricultura Delfim Netto e como ministro do planejamento Mario Henrique Simonsen. Este defendia um rigoroso ajuste fiscal, corte nos gastos e nos investimentos que não tinham prioridade, visando a melhoria das contas em transações correntes e o controle do processo de endividamento externo, optando por seguir uma política ortodoxa.
Por outro lado, figurava a oposição composta por Delfim, do Planejamento e por Andreazza, do Interior. Estes defendiam uma política heterodoxa, que era baseada no crescimento econômico a qualquer custo, tendo em vista um rápido desenvolvimento da economia no país. Logo, traçou-se uma disputa política relacionada aos rumos da economia brasileira, assim Delfim Netto acabou substituindo Simonsen no Ministério do Planejamento. Delfim queria reeditar o milagre econômico, mesmo sabendo que a situação externa estava desfavorável. Com o segundo choque do petróleo e a alta dos juros externos, ele não teve outra saída a não ser mudar a condução da politica econômica.
Dentre essas razões, este período ficou conhecido como a "década perdida", caracterizada