Industrialização brasileira
Com a crise de 1929, a importação do café diminuiu e os preços caíram. A economia cafeeira entrava em crise, acabando o Ciclo do Café. Com isso, muitos cafeicultores investiram seus capitais no setor industrial, o que fez a indústria brasileira crescer. Para Caio Prado Jr. (1970, p. 261), a crise econômica de 1929, teve fator preponderante no alavanque da expansão industrial, isso se deve porque com a diminuição da importação e exportação o governo viu se voltado ao setor interno. Em 1930, com a entrada de Getulio Vargas na presidência do Brasil, aconteceram varias medidas importantes para o desenvolvimento industrial brasileiro, como a construção da Usina de Volta Redonda no Rio de Janeiro, com o fornecimento de energia elétrica para todo o país e a construção da Companhia Vale do Rio Doce e da Petrobrás. Getulio Vargas incentivava a abertura das indústrias com capital totalmente brasileiro, e que o lucro não fosse enviado para fora e sim reinvestido dentro do Brasil, gerando mais renda e emprego. Com isso, Vargas também criou o Ministério do Trabalho e as Leis Trabalhistas, acabando com a forma desumana que os brasileiros trabalhavam. Na década de 50, este crescimento das indústrias totalmente nacional foi ameaçado. O avanço da tecnologia deixou o Brasil pra trás e nas mãos dos estrangeiros, como os EUA que tinha grande poder capitalista, e estava expandindo suas empresas pelo mundo. Getúlio Vargas continuou apoiando o modelo nacionalista e fez uma campanha “O Petróleo é Nosso” e tentou de todas as maneiras dificultar a entrada de estrangeiros no território nacional. Mas sofrendo grandes pressões e acusações de ter membros corruptos em seu governo por parte da oposição, entre outros fatores, Vargas se suicidou. Em 1956, Juscelino Kubitschek assumiu a presidência do Brasil, construiu Brasília e abriu as portas para os estrangeiros, ajustando a industrialização aos interesses do