Industria do Cimento
Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas
Graduação em Engenharia Química
LUCAS SANTOS BARRETO
MARIANA CRISTINA BOARETTI CAVENAGHI PEREIRA
INDÚSTRIA DO CIMENTO
BAURU
2013
LUCAS SANTOS BARRETO
MARIANA CRISTINA BOARETTI CAVENAGHI PEREIRA
INDÚSTRIA DO CIMENTO
Trabalho apresentado ao Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas, da Universidade Sagrado Coração, como parte dos requisitos para obtenção de nota semestral, na disciplina “Processos Inorgânicos”, ministrada pela Prof.ª Dr.ª Márcia Rodrigues de Morais Chaves.
BAURU
2013
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
A palavra cimento, derivada do latim Caementu, em termos etimológicos, significa base, cascalho, alicerce, fundamento, pedra solta.
O cimento é um aglomerante obtido pelo cozimento de calcários naturais ou artificiais que contêm no mínimo 18 a 20 por cento de argila, posteriormente reduzidos a pó. Trata-se de uma matéria pulverulenta que forma, com água ou com solução salina, uma pasta plástica ligante capaz de aglomerar, endurecendo, substanciais variadas. Na Roma antiga, o termo era usado para designar uma espécie de pedra natural de rochedos não esquadrejada. Embora a evolução do cimento tenha se concretizado em meados de 1780, sua origem remonta a cerca de 4500 anos. É muito provável que o homem primitivo tinha conhecimento de um material com propriedades aglomerantes. Parte das pedras calcárias que rodeavam as fogueiras descarbonava com a ação do fogo, formando um pó que se convertia em pedra novamente, ao ser hidratado pelo sereno da noite. Uma mistura de gesso calcinado constituía a liga aplicada na construção dos majestosos monumentos do Egito antigo. Terras de origem vulcânica da ilha grega de Santorino e da cidade italiana de Puzzuoli foram empregadas na edificação de obras gregas e romanas como o Panteão e o Coliseu, por serem capazes de endurecer sob a ação da água. Em 1756, o