A Indústria do Cimento
CIMENTO
Material cerâmico;
Pó fino com propriedades aglomerantes,
que endurece em contato com a água;
Com a adição de água, se torna uma pasta homogênea, capaz de endurecer e conservar sua estrutura, mesmo em contato novamente com a água.
Na forma de concreto,
torna-se uma pedra artificial; É um dos materiais
mais consumidos pela humanidade. Do latim CAEMENTU, designava na
velha Roma pedra natural de rochedos;
Origem remonta há 4500 anos;
Monumentos do Egito antigo construídos com uma liga, uma mistura de gesso calcinado
Grandes obras gregas e
romanas como Coliseu e o Panteão foram construídos com solos de origem vulcânica, que endurecem sob a ação da água.
1756, inglês John Smeaton
obteve produto de alta resistência pela calcinação de calcários moles e argilosos; 1818, francês Vicat obteve resultados
semelhantes misturando componentes argilosos e calcários. Considerado o inventor do cimento artificial.
1824,
inglês Joseph Aspdin queimou pedras calcárias e argilando, formando um pó fino.
Essa mistura, após secar, era tão dura quanto pedras utilizadas nas construções. Não se dissolvia em água e foi patenteada, com o nome Portland, devido à semelhança às rochas da ilha britânica de Portland.
É
composto de clínquer e adições, conferindo diferentes propriedades mecânicas e químicas
Fase básica, a partir da
qual se fabrica o cimento
Portland;
Sintetizado a partir da calcinação (1450ºC) da mistura de calcário, argila e componentes químicos (Si, AL e Fe)
O clínquer sai do forno a cerca de 80ºC, indo diretamente à moagem onde é adicionado ao gesso e imediatamente ensacado.
Constituição do clinquer:
Óxido de cálcio (CaO) - 60 a 70%
Sílica (SiO2) - 20 a 25%
Alumina (Al2O3) - 2 a 9%
Óxido de ferro III (Fe2O3) - 1 a 6%
Óxido de magnésio (MgO) - 0 a 2%
Adições no cimento melhoram