INDUSTRIA CULTURAL
A arte esteve, e ainda está sempre ligada a sensibilidade, imaginação e inspiração do artista na busca do belo. Expressões de emoções e desejos, e hoje no séc. XX interpretando e fazendo criticas a realidade social.
Com a Indústria Cultural a arte passou a ser mercadoria, se antes ela estava ligada a contemplação, hoje ela está ligada mais ao lucro. Desta forma ela perde a sua áurea inicial.
A Indústria cultural desta forma não deve chocar, provocar ou fazer o receptor pensar, é perceptível nos programas a futilidade e a profundidade dos temas tratados. Desta forma ela foca na inculcação de valores: Basta consumir e divertir.
A manipulação, a formação de opinião, a infantilização e condicionamento de mentes e a produção cultural do grotesco para a despolitização são os aspectos trabalhados pela indústria cultural quando há a intenção de uma manipulação cultural ou política.
Dispersão da atenção e infantilização
Segue a baixo o texto da filosofa Marilena Chauí, mostrando como nossa sensibilidade pode ser alterada com as mídias.
Vale a pena, também, mencionar dois outros efeitos que a mídia produz em nossas mentes: a dispersão da atenção e a infantilização.
Para atender aos interesses econômicos dos patrocinadores, a mídia divide a programação em blocos que duram de sete a dez minutos, cada bloco sendo interrompido pelos comerciais. Essa divisão do tempo nos leva a concentrar a atenção durante os sete ou dez minutos de programa e a desconcentrá-la durante as pausas para a publicidade.
Pouco a pouco, isso se torna um hábito. Artistas de teatro afirmam que, durante um espetáculo, sentem o público ficar desatento a cada sete minutos.
Professores observam que seus alunos perdem a atenção a cada dez minutos e só voltam a se concentrar após uma pausa que dão a si mesmos, como se dividissem a aula em “programa” e “comercial”.
Ora, um dos resultados dessa mudança mental transparece quando criança e