Industria Baiana 2011

Indústria Baiana 2011No período janeiro a dezembro 2011, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana acumulou decréscimo de 4,4%. Dos oito segmentos da indústria de transformação cinco apresentaram queda no período, com destaque para refino de petróleo e produção de álcool (-9,6%). Os segmentos de produtos químicos (-7,5%) e metalurgia básica (-10,7%), também influenciaram negativamente o indicador. Por outro lado, a maior influência positiva veio de alimentos e bebidas (7,7%).
Destaques Setoriais:
Refino de Petróleo e Produção de álcool (-9,6): Desempenho negativo pode ser explicado pela base de comparação elevada de 2010, que apresentou produção recorde para o período. Adicionalmente, algumas paradas programadas para manutenção em unidades no período de janeiro a abril deste ano contribuíram para a queda da produção.
Produtos Químicos (-7,5): Parte da explicação para o desempenho negativo vem da interrupção no fornecimento de energia elétrica em fevereiro, que afetou diretamente a produção nas plantas da Braskem e de outras empresas do Polo, que voltaram a operar em plena capacidade apenas em junho.
Mas o fator determinante para esses dois setores é a redução na demanda internacional pelas commodities baianas e o câmbio desfavorável.
Metalurgia Básica (-10,7): Registrou queda na produção, em relação ao verificado em 2010. O desempenho ruim se deu em virtude sobretudo do fechamento da planta de alumínio da Novelis, da parada não programada para manutenção da unidade de fundição da Paranapanema e da menor produção de ouro em barras.
Veículos Automotores (-6,9): O mercado interno de veículos sofreu forte desaquecimento, refletindo as medidas de restrição e encarecimento do crédito, promovidas pelo governo com vistas ao controle inflacionário. Com intuito de conter forte ingresso de carros importados, em setembro/2011 o Governo aumentou IPI para esses veículos e nesse mesmo ano de 2011 voltou a reduzir o IPI para as