Industralização no Brasil
O desenvolvimento industrial no Brasil começou no final do século XIX, pois, enquanto o país foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial. Com o intuito de induzir o consumo dos produtos manufaturados portugueses e impedir que a colônia se tornasse independente, Portugal proibia a instalação de fábricas no país, mesmo após a Abertura dos Portos às Nações Amigas e a chegada da família real em 1808, o Brasil continuou dependente do exterior, porém houve a liberação da instalação de indústrias de tecidos na colônia e também da importação de matéria prima para abastecer as fábricas, sem a cobrança da taxa de importação, ainda sim o mercado interno era pequeno.
O foco de crescimento industrial do Brasil entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, foi o café que exerceu uma grande importância para a economia do país, sendo, praticamente o único produto brasileiro de exportação, foi um dos principais fatores responsáveis pela industrialização brasileira. O cultivo do café era desenvolvido especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais.
Com a retração do mercado internacional que provocou uma violenta queda nas exportações a economia brasileira que era predominantemente agrário-exportadora, entrou em crise, atingindo diretamente os cafeicultores, levando esses, a buscarem novas alternativas produtivas, assim, muitas das infraestruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café passaram, a partir desse momento, a ser utilizadas para a produção industrial.
Limitando-se a produção de produtos que empregavam pouca tecnologia, como setor têxtil, alimentício, além de fábricas de sabão e velas, a indústria brasileira começou a diversificar. O crescimento acelerado de grandes centros urbanos (com a migração do morador rural para as grandes cidades, promovido pela crise com o café); a utilização das ferrovias e dos portos (que