Indisciplina

INTRODUÇÃO

A indisciplina na escola, atualmente, tem gerado grandes discussões entre os docentes, pois, vem ocorrendo com uma freqüência assustadora, já a partir da Educação Infantil, ou seja, entre uma população estudantil de 3 a 6 anos. O perfil global de comportamentos manifestados pela população escolar, atualmente é reflexo da contextualização sócio-familiar envolvente.
Existem alguns alunos que revelam atitudes de violência, indisciplina e dificuldades de adequação a diferentes processos do contexto de ensino/aprendizagem e/ou relação interativa com os seus pares, colegas de escola e adultos, perturbando o normal funcionamento das atividades educativas.
Apresentam de forma genérica, dificuldades básicas em interpretar as várias significações do tom de voz, da maneira de olhar, o contato físico e o silêncio.
Assim, não reagem devidamente às intervenções disciplinares reguladas pelo docente, quando se exprime de forma verbal ou não verbal.
Parte-se, portanto, do princípio de que uma certa indisciplina existe dentro do próprio meio do aluno e que nasce, sobretudo, da instabilidade familiar, escolar e social. As proibições e os castigos começam muito cedo na vida da criança e, por vezes, um diálogo claro, aberto e objetivo, nunca é realizado para explicar estas atitudes tomadas com relação a ela; sendo assim; quando a criança começa a freqüentar a escola, transporta para o meio escolar, histórias de vida onde já reina o descaso, o fracasso e a indisciplina, perturbando desta forma a sua aprendizagem e a sua forma de convivência com o meio escolar.
Este trabalho tem por objetivo levantar questionamentos, buscar e encontrar caminhos possíveis que possam nos fornecer respostas seguras e esclarecedoras sobre a origem da indisciplina e os problemas causados por ela, já a partir da Educação Infantil.

Segundo a literatura educacional, a indisciplina escolar constitui um dos desafios mais críticos e questionáveis com os quais se defrontam a família, as