indisciplina na escola
A escola sofre reflexos do meio em que está inserida. O problema disciplinar é freqüentemente, repercutidos nos conflitos da família e do meio social envolvente.
As pessoas que rodeiam o aluno, mais propriamente as pessoas de família, influem muito no seu comportamento, portanto os pais são os primeiros educadores. A extraordinária influencia dos que quotidianamente tratam com os alunos reflete-se em muitos dos atos praticados por eles. A ação da família começa desde o berço, muito antes da ação da escola. Tendo uma grande importância à ação familiar na tarefa educativa, reconhecida pela escola, nela impõe-se uma intima colaboração, que deverá significar a ajuda mútua na consecução do ideal educativo.
Para uma educação idealmente construída, a disciplina deveria ser conseqüência voluntária da escolha livre e, como conseqüência da disciplina, a liberdade deveria enriquecer-se de possibilidade, não sendo antagônicos os dois princípios de liberdade e de disciplina.
O clima da aula deve ser de liberdade e de tolerância, de modo a permitir que os alunos tomem consciência dos seus valores e ajam em sintonia com eles. A autonomia a conduz a autodisciplina, não significando, no entanto, que o professor tenha uma atitude de indiferença, ou de apatia perante os alunos. Pelo contrário, as suas atitudes, embora democráticas, devem ser firmes.
Tradicionalmente, o clima da aula devia caracterizar, pela quietude, pela criação de um grupo de estudantes dóceis, que participavam na aula como menos receptores, o que tinha como conseqüência a rapidez do alto pedagógico. Desenvolvia-se pouco a capacidade critica e a iniciativa individual.
Nos nossos dias, cada vez é mais difícil estabelecer a disciplina e fazê-la respeitar. É que, hoje, a posição do aluno é muito diferente da que conheceram o seu pai e o seu avô. Estes viveram entre a família e a escola. Em meios homogêneos, com toda a gente admitia os modos de vida