Indiferença aplicada ao Meio Ambiente
A indiferença pode ser entendida como algo apático, alheio, desinteressado, uma coisa sem gosto, que tanto faz, que não faz diferença alguma e muitos outros termos que nos remetem a uma total indolência em relação a alguma coisa e por isto mesmo ela tem, nos seres humanos, um poder devastador. O Pastor Guilherme Lieven escreve em seu texto “Indiferença: uma doença que mata”:
A indiferença tem um poder devastador. Ela é a companheira doentia do dominador e opressor, também dos que preferem as desigualdades, a violência, o ódio e a morte. Os indiferentes, de uma forma ou de outra, ferem, rejeitam, excluem, matam. Está correta a conclusão: o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença.
Mas a questão toma um novo rumo ou um rumo mais justo, a partir do momento em que todo esse conjunto de males causado por alguém volta, justamente, para atingir o causador. A não ser que seja em doses homeopáticas a indiferença brotada dos seres humanos, nunca ou quase nunca apresenta algum ponto positivo, exceto nos exemplo de domínio público como o do médico que não pode se abater toda vez que algum paciente morre ou do juiz que não pode ficar depressivo sempre que condenar alguém, nestes exemplos simples a indiferença, tanto do médico quando do juiz, tem o objetivo de manter o equilíbrio para o “bem”.
Imagino que o que foi dito até agora sobre indiferença ainda não é a acepção ou o sentido aconselhado a se usar no que tange ao problema do Meio Ambiente, ou melhor, aos problemas do homem em relação ao Meio Ambiente. Aqui, nos problemas que o homem causa ao Meio Ambiente, o que