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Fundação da Bolsa de Valores Brasileira

Ainda no período colonial é fundada no RJ a primeira bolsa de valores, que mais tarde viria a se transformar na BVRJ, Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, que até os anos 70 pôde ser considerada a mais importante bolsa de valores brasileira. A bolsa funcionava com pregões ao ar livre, onde eram negociadas várias mercadorias, inclusive escravos. Com a fuga da família real portuguesa para o Brasil, o mercado brasileira, principalmente o do Rio de Janeiro se desenvolveu, a ponto do que se poder ser considerado o primeiro pregão organizado, conhecido como Praça do comércio. Após a independência, o mercado de commodities e ações começou a se fortalecer por todo o país, por volta de 1845 a bolsa de valores do Rio de Janeiro (BVRJ) começa a operar oficialmente, a partir daí são criadas bolsas de valores por todo o país. A partir de 1889, com o Marechal Deodoro da Fonseca no poder, as bolsas de valores eram regidas pelo governo e vinculadas às secretarias de finanças de cada estado e compostas por corretores nomeados pelo poder público. O governo de Marechal Deodoro da Fonseca pôs em prática a política do encilhamento, com o objetivo de industrializar o país, que consistia em abrir linhas de crédito para investimentos e em um grande aumento na emissão de moedas, o plano acabou gerando uma grande inflação e a desvalorização monetária, começando daí uma grande crise econômica. Em 1895 é fundada a bolsa de fundos públicos de São Paulo, que mais tarde viria a se chamar Bovespa, essa bolsa negociava títulos públicos e ações. Em 1934, a bolsa de Fundos Públicos de São Paulo mudou de nome para Bolsa Oficial de Valores de São Paulo, sendo transferida para o Palácio do Café, onde permaneceu até a década de 1970. Por volta das décadas de 1950 e 1960 a Bolsa de valores do Rio de Janeiro era a maior bolsa do país. Já entre os anos de 1965 e 1966, quando o marechal Castelo Branco estava no poder, houveram importantes mudanças