Indicação Farmacêutica na Dermatite da Fralda
Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
Ano Letivo 2014/2015
Prática de Farmácia II
Pedro Silva; Tânia Silva; Sara Santos
DESCRIÇÃO
FLUXO
• Solicitação de conselhos para sinais sugestivos de dermatite da fralda como: eritema, dor, calor, edema, descamação lusidiada, lesões cutâneas como maceração e/ou pápulas na zona da fralda.
Contacto com o Utente
• Idade – Mais frequente em crianças < 2 anos, período de utilização da fralda
• Género – Sem predileção de género
• Estado fisiopatológico – Risco 3-4 vezes maior em crianças com diarreia
Identificação
• Cronologia – duração e tempo evolução
• Observação das lesões:
Avaliação da situação
(Localização, extensão, numero e tipo)
Restrita às regiões cobertas pela fralda
Pápulas eritematosas associadas a edema e leve descamação.
Pregas são, geralmente, poupadas
Persistência/recorrência
Cuidados anteriores de higiene e proteção da zona afetada
Tratamento efetuado e resultados obtidos
Fatores precipitantes, agravantes e/ou atenuantes
Hábitos alimentares – especialmente em idades de transição
Presença alergias anteriores (medicação, alimentos, tecidos e/ou PCHC)
Outro problema saúde e/ou medicação habitual
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Fatores de referenciação Sim
Fatores de referenciação medica (um ou mais dos seguintes):
Médico
Não
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Apresenta-se ≥ 7 dias ou de forma recorrente
Lesões com ulceração, bolhas ou descamação, sangue e/ou pus
Exantema alastra para fora da zona da fralda
Sinais sugestivos de infeção viral, bacteriana e/ou fúngica
Associada a dor ao urinar ou defecar
Associada a sintomas sistémicos, como febre, PGI ou lesões mucocutâneas em outras zonas do corpo
Associada a mudanças comportamentais na criança, tais como choro intenso
Se a erupção faz parte ou é resultado de um outro estado patológico
Estar associada a condições de co-morbilidade, como: VIH, transplantação