Indicadores de Liquidez
Dalbello (1999) afirma que com liquidez a empresa terá recursos para saldar em tempo hábil os compromissos assumidos com terceiros e obter descontos nas transações, ter credibilidade e aproveitar as oportunidades no mercado. A autora acredita que: Uma liquidez é eficaz quando os meios de pagamento suprem tempestivamente as necessidades de pagamentos, ou seja, quando tais meios se convertem rapidamente em dinheiro a tempo de cobrir as obrigações que a empresa possui. Em suma, a liquidez envolve a contínua conversão de Ativos ao longo do tempo, a fim de satisfazer as obrigações nos respectivos prazos. As empresas de um modo geral devem estar atentas na estrutura de seu negócio, em especial nos aspectos relacionados à liquidez, uma vez que, para honrar os compromissos de curto prazo é necessário possuir disponibilidade de recursos suficientes para cobrir essas obrigações. Ou seja, devem possuir uma base financeira sólida para depender cada vez menos de capitais de terceiros para gerir o seu negócio. Pagar as contas em dia não quer dizer que a empresa possui um alto ou bom padrão de liquidez, pois existe diferença entre a capacidade de pagamento e liquidez.
Para fazer análises sobre a liquidez das empresas os analistas dispõem dos tradicionais modelos utilizados para efetuarem os cálculos relativos à liquidez. Autores como Matarazzo (2003), Assaf Neto (2002), Gitman (2004), Iudícibus (1998) corroboram em suas obras descrevendo os principais modelos utilizados para efetuarem os cálculos. A seguir são apresentados os indicadores de liquidez:
BIBLIOGRAFIA:
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas 2002. DALBELLO, Liliane. A relevância do uso do fluxo de caixa como ferramenta de gestão financeira para avaliação da liquidez e capacidade de financiamento de empresa. Santa Catarina: Programa de Pós – Graduação em Engenharia de Produção, 1999.
GITMAN, Lawrence Jeffrey. Princípios de administração