India-escultura
A arte indiana, ainda que se destine à realização espiritual, é profundamente impregnada de sensualidade. Conquanto transcendente a voluptuosidade da vida que invade a estatuária hindu, sobretudo em suas figuras femininas.
Os primeiros monumentos da escultura começaram a aparecer apenas no século III a.C., no período Mauria, dois séculos depois da antiga civilização indiana.
A escultura indiana teve, nas suas origens, um caráter decididamente naturalista. As figuras talhadas na pedra pareciam se reproduzir infinitamente para cobrir completamente - num descontrolado horror ao vazio - as paredes internas e externas do templo com figuras humanas e de animais, que, além de decorar, cumpriam a função de ensinar aos iniciados os princípios de Buda. Apesar de inteiramente figurativa, a arte budista dos primeiros tempos evitou representar o príncipe Iluminado.
Não podemos duvidar que a arte tenha continuado a existir durante esse longo período; mas com o desaparecimento do material perecível desses tempos pré-históricos (argila, bambu e madeira) não se encontrou nada até agora, exceto algumas figuras de barro. Foi nessa época que sobreveio a invasão ariana, que trouxe sangue novo ao país, mas demorou séculos antes de se manifestar na arte.
A produção artística da época dos Mauria, no século VIII, foi considerada como o período clássico da escultura indiana.
ESCULTURA
Podemos definir escultura como a arte de moldar ou talhar determinados materiais como, por exemplo, madeira, argila (barro), pedra, metais, entre outros.
O artista plástico, no caso escultor, produz uma escultura usando criatividade, sentimentos e ideias. Ele cria volumes, formas e define espaços numa escultura.
No processo de produção escultural, o artista pode utilizar várias técnicas como, por exemplo, fundição, moldura ou o trabalho com ferramentas na matéria–prima bruta.
As esculturas são usadas desde a pré-história como