Independência nas Américas
A independência da Venezuela inicia-se em Caracas, em 19 de Abril de 1810, quando um grupo de crioulos caraquenhos aproveitou a desculpa de que a Espanha estava sendo governada por um francês, para convocar uma reunião de cúpula e proclamar um governo próprio até que Fernando VII voltasse a ocupar o trono da Espanha.
Seguiram-se uma série de batalhas onde não se sabia ao certo quem era o ganhador, até 1817, quando os independentistas conseguem conquistar Guayana e Margarita. Não é senão em 24 de Junho de 1821 quando se realiza a Batalha de Carabobo, onde o exército comandado por Simon Bolívar derrota a Miguel de La Torre, que se consolida a independência da Venezuela.
A partir deste momento, só ficaram algumas posições ilhadas que foram derrotadas por Bermúdez em Cumaná (outubro de 1821), pelo almirante Padilha na batalha naval de Maracaibo (24 de julho de 1823) e por José Antonio Paez, com a captura do forte de Porto Cabello, em 8 de Novembro de 1823. Venezuela tornou-se um país completamente independente.
INDEPENDENCIA DA ARGENTINA
Em 25 de maio de 1810, a República Argentina iniciou o caminho de unificação, mas foi no ano de 1816 que a nação se libertou. No início deste ano a situação das províncias Unidas era de dificuldade econômica, a instabilidade política, marcada por diversos conflitos internos e a ameaça latente de uma ofensiva espanhola desde o norte do território. Diante desses problemas, os planos de independência dos nacionalistas foram seriamente afetados.
O Congresso de Tucumán começou suas sessões no dia 24 de março de 1816, onde foram realizadas diversas discussões entre os diferentes representantes, que manifestaram não só os interesses políticos de cada uma das províncias e suas posturas sobre o caminho a ser tomado para o benefício de todas. Os debates se estenderam até 9 de julho de 1816, quando a pedido do deputado jujenho Teodoro Sánchez de Bustamante se discutiu o projeto de Declaração da