independencia
Clarisse Preciosa Jones, uma jovem negra, obesa com dezesseis anos de idade, residente do bairro nova-iorquino do Harlem, onde convive com sua mãe Mary Jones, em um grande conflito familiar, sendo vítima diariamente de violência doméstica e maus tratos, desde os dois anos de idade vem sendo abusada sexualmente por seu pai, que resultou no nascimento de sua primeira filha, uma criança com síndrome de down, e atualmente Clarisse se torna mãe de outra criança que acaba de nascer, filho do seu próprio pai.
Preciosa não tem uma boa relação com a sua mãe, Mary Jones, onde a mesma tem conhecimento dos abusos que sua filha sofre, e não toma nenhuma providência aos abusos, pelo contrario, á trata de uma maneira grosseira, violenta e preconceituosa. Como se não bastasse toda a violência sofrida, Preciosa sofre também com bullying por parte de seus colegas de classe.
Preciosa e sua mãe vivem de ajuda assistencial, sendo visível a acomodação por parte de Mary, em não procurar outros meios de sobrevivência por causa deste auxílio fornecido pelo governo. A filha mais velha de Preciosa esta sob os cuidados de sua avó materna, uma pessoa muito calada e passiva de qualquer reclamação, tendo também conhecimento dos maus tratos vividos por sua neta, mas por algum motivo não se pronuncia.
Preciosa como é chamada por todos, tem um comportamento quieto e deprimente. A única hora que se sentia feliz, era nas suas ilusões... Em seus sonhos, sentia-se poderosa, amada por um homem branco...
Após a sua segunda gravidez Preciosa é transferida para uma Escola Alternativa, onde passou a ter a ajuda da professora da escola alternativa, ela passou a conversar e a rir um pouco mais, passou também a interagir com os colegas de classe, o que para ela era uma tarefa muito difícil. Após a morte do seu pai, ela é informada que o mesmo era soropositivo, posteriormente descobre que também adquiriu o vírus deixando-a ainda mais preocupada.