Descartes
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
PROF. DR. EDUARDO FERREIRA CHAGAS
FORTALEZA
2014
MONDIN, Battista. Descartes. In: MONDIN, Battista. Curso de Filosofia: Os Filósofos do Ocidente. 4. ed. São Paulo: Paulinas, 1981. Cap. 5. p. 62-78.
“Com Descartes a filosofia registra uma reviravolta decisiva, [...], substancialmente diferente da que tivera na Antiguidade e na Idade Média. [...] tendo como objetivo constante e primário a investigação da razão última das coisas (do homem, do mundo, de Deus)” (p. 62)
“Com Descartes a filosofia recebe uma colocação crítica e gnosiológica: o que se quer verificar em primeiro lugar é o valor do conhecimento humano.” (p. 62)
“[...], percebe-se a urgência de deslocar a pesquisa para o instrumento do qual ela se servira, se verificar o seu valor e de se excogitar um método válido para a pesquisa filosófica.” (p. 62)
“[...] Descartes, que é considerado, por isso, o “pai da filosofia moderna.”.” (p. 62)
“René Descartes nasceu em 31 de março de 1596, em La Haye, na província da Turena (França), [...]” (p. 62)
“Descartes sempre teve consciência da importância da colocação gnosiológica da investigação filosófica, a qual deve iniciar-se não pelo estudo das coisas, mas pelo da mente humana.” (p. 64)
“Mas, absolutamente falando, o estudo do conhecimento, embora fundamental, não é o primeiro: antes dele há outro, o do método adequado e fecundo para o desenvolvimento deste estudo. Para que serve, de fato, tomar consciência de um problema, se não se sabe como resolvê-lo?” (p. 65)
“Na opinião de Descartes, a falta de progresso e a grande confusão que reina no campo filosófico se devem principalmente ao emprego de métodos que não são bons, ou que são muito complicados (como o geométrico), ou são estéreis (como o método silogístico de Aristóteles).” (p. 66)
“[...]