Independência
Dom João VI assim que pisou em solo brasileiro, cumpriu com os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a corte Portuguesa até o litoral brasileiro. O rei português então realizou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.
Essa medida pode ser analisada, do ponto de vista econômico, como o primeiro "grito de independência", já que representa uma quebra do monopólio comercial imposto pelo pacto colonial. A liberdade já poderia ser sentida no bolso das elites produtoras agrícolas e comerciais, já que isso possibilitou um aumento de suas produções e negócios.
O Rio de Janeiro passa de uma simples zona de exploração para Reino Unido de Portugal e Algarves. A medida apesar de prestigiar os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses, que foram deixados a mercê da administração do Lorde Protetor do exercito inglês.
Essas medidas tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudança por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a política lusitana, limitar os poderes do rei e levar o Brasil novamente a condição de colonia.
As principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei retornasse a Portugal, e legitimasse as transformações políticas em andamento. Assim Dom Pedro I é nomeado Príncipe Regente do Brasil, visto que seu pai retornaria a Portugal, pois temia perder sua autoridade real.
Entre as primeiras medidas tomadas por Dom Pedro I baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às