IND GENAS GEOGRAFIA
CAMPUS VALENÇA
Raiane Silva
TEMÁTICA INDÍGENA
Valença-BA
Abril/2015
Raiane Silva
Temática indígena
Trabalho acadêmico apresentado ao professor Anderson Epifania como requisito parcial avaliativo da disciplina de
Geografia, do I semestre, 2º ano, turma C, do curso de Agroecologia, do Instituto
Federal Baiano, campus Valença.
Valença-BA
Abril/2015
1. Temática indígena
Para tratar da temática indígena é necessário lembrar que após a chegada de Cristóvão
Colombo à América qualquer nativo americano é classificado como índio, por mais que tal conceituação seja incoerente. Ou seja, o conceito de índio é totalmente europeu. O modo como o índio é visto, e passado nos colégios, é de cunho extremamente folclórico e místico, ou seja, “seres sem pudor que cultuavam divindades inexistentes”. É de praxe que quem chega respeita quem é de casa, contudo não foi assim que aconteceu com a chegada de
Colombo.
Os europeus classificavam os costumes indígenas como “bárbaros” e, mesmo que os índios estivessem muito bem adaptados ao meio, não destruíssem, tivessem saúde e uma cultura desenvolvida, foram fortemente aculturados e tiveram suas singularidades esmagadas.
O contato com Colombo impossibilitou que os índios continuassem com seus costumes.
No ambiente escolar é perpassada a imagem inocente e primitiva dos índios; fala-se que o escambo – prática que consiste na troca de um produto por outro – aconteceu primordialmente na relação Índio versus Europeu; prega-se que o índio não foi escravizado, assim como os africanos, por conta da preguiça; e que a relação entre índios e europeus foi pacífica. Todas essas afirmações são derrubadas quando: 1º Havia sim troca constante entre os povos do litoral e do sertão e mais, uma rede de caminhos fazia itens chegarem até o Peru, ou seja, existia escambo antes da chegada dos europeus; 2º "Eles não estavam acostumados ao trabalho regular e intenso. Caíam incapacitados com as