Inconfidência mineira
A inconfidência mineira foi o primeiro movimento interno com o objetivo de tornar o nosso país independente de Portugal. Mas para que haja uma reação, deve-se haver uma ação! Tudo começou com o esgotamento da jazidas de ouro em Minas Gerais, mas a coroa portuguesa cobrava severos impostos sobre os produtos daqui saíam, um deles era denominado “derrama”.
A derrama era um imposto que visava fazer com que a coroa mantivesse um padrão mínimo de cobrança de impostos sobre a exploração de ouro, que era uma cota de cerca de 1.500Kg do minério. Mas quando a cota não era atendida, o minerador deveria arcar com o o que faltava para completar a cota. E com o ouro cada vez mais escasso, cada vez mais era a quantia extra que os mineradores tinham de pagar.
Indignados com a decisão de manter a derrama, as classes mais baixas (militares, proprietários rurais, clérigos, etc.) começaram a se reunir e conspirar contra a coroa. Os revoltos mais conhecidos seriam: o alferes Joaquim José da Silva Xavier (líder do movimento), o cônego Luís Vieira da Silva, os os poetas, Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o minerador Inácio José da Alvarenga Peixoto, os coronéis Francisco Antônio de Oliveira Lopes e Domingos de Abreu Vieira, e o padre José da Silva e Oliveira Rolim.
A revolução termina com a traição por meio de Joaquim Silvério dos Reis, o qual denunciou o movimento em troca do perdão de suas dívidas para com a coroa. E posteriormente com a morte de Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier) por enforcamento e depois que foi esquartejamento, depois teve seus pedaços espalhados pelos caminhos onde Tiradentes espalhou suas idéias, e sua cabeça foi exposta na atual cidade de Ouro Preto.
*Conseqüências*
A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos, e da Revolução Constitucionalista de 1932 para os paulistas. A Bandeira idealizada pelos