A Inconfidência Mineira teve diversas interpretações ao longo do tempo assim como aconteceu com a figura de Tiradentes, considerado um dos líderes do movimento. Inconfidência quer dizer falta de fidelidade, traição, desobediência ao soberano, e foi dado pelas autoridades que reprimiram o movimento. Ao que parece, os projetos dos inconfidentes incluíam medidas; separar o Brasil de Portugal, criando uma república com capital em São João Del rei; Adotar uma nova bandeira, que teria um triângulo no centro com a frase latina Libertas quae sera tamem (“Liberdade ainda que tardia”); Desenvolver indústrias no país. Criar uma universidade em Vila Rica, uma vez que a elite se preocupava com a educação de nível superior. Criar o serviço militar obrigatório; Incentivar a natalidade (para favorecer o povoamento), oferecendo pensões para as mães com muitos filhos. Boa parte dos lideres intelectuais desse movimento conhecia aspectos do pensamento de filósofos iluministas. Os principais inconfidentes estavam Cláudio Manuel da Costa ( minerador e poeta, formado em Coimbra ), Inácio de Alvarenga Peixoto (minerador e latifúndio), Tomas Antonio Gonzaga (poeta e jurista), Toledo e Melo ( padre e minerador), Abreu Vieira e Oliveira Lopes (coronéis). Joaquim José da Silva Xavier apelidado de Tiradentes por que exercia entre outros ofícios o de dentista. A inconfidência mineira não foi uma revolta de caráter popular, visava basicamente o fim da opressão portuguesa que prejudicava a elite mineira. Denunciado por Joaquim Silvério dos Reis obtive o perdão de suas dividas, o Visconde de Barba Cena suspendeu de imediato a derrama e organizou tropas para prender os conspiradores. Os participantes da Conjuração Mineira foram presos julgados e condenados receberam Sentença de morte Tiradentes teve a pena mantida 21 de abril de 1792.