Inconfidência mineira e baiana
A Inconfidência Mineira, também chamada de Conjuração Mineira, foi a conspiração de uma pequena elite de Vila Rica - atual Ouro Preto (MG) -, ocorrida em 1789, contra o domínio português. Desse grupo, fizeram parte, intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros, dentre os quais estava o alferes Joaquim José da Silva Xavier, sempre lembrado como principal líder do movimento. Foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial. O motivo principal da Inconfidência foi à questão da derrama. Tratava-se de uma operação fiscal realizada pela Coroa portuguesa para cobrar os impostos atrasados. O chamado quinto, como o próprio nome já indica, correspondia à cobrança de 20% (1/5) sobre a quantidade de ouro extraído anualmente. Quando o quinto não era pago, os valores atrasados iam se acumulando. Então, a Metrópole podia lançar mão da "derrama" para cobrar esses impostos, utilizando-se até mesmo do confisco dos bens dos devedores. - Já a Conjuração Baiana ocorreu em 1798. A revolução começou na cidade de Salvador, as principais causas foram à falta de alimentos e de produtos importados da Europa. Os revolucionários baianos eram republicanos, entre seus líderes havia sapateiros, escravos, alfaiates etc. Por isso, a conjuração baiana é também chamada de "Revolta dos Alfaiates", pois estes participavam em grande número. Eles pregavam a liberdade de comércio. Os ideais dos revolucionários baianos eram diferentes dos sustentados pela elite mineira. Eles pregavam a liberdade de comércio e apoiavam uma revolução contra a sociedade escravista da colônia. O mesmo fato que aconteceu em Minas aconteceu na Bahia, quando um participante do movimento, José da Veiga, denunciou à revolução as autoridades, que a separação política de