Inconfidencia Mineira
Como a crise do ouro ocorreu quase que imperceptivelmente, devido a exaustão da extração do ouro de aluvião, a capitania de Minas gerais é que sofreu as consequências, pois não podia mais pagar o imposto de 100 arrobas cobrado pela coroa portuguesa, então para esse valor ser cotado o governador visconde de Barbacena deverá cobrar a derrama.
Tanto o livro quanto a sala de inconfidência, demonstra a revolta sobre o imposto cobrado a força pela coroa portuguesa, que decidem programar uma revolta caso essa derrama seja cobrada. A sala mostra a reunião dos conjurados, essas reuniões também são esboçadas no livro, todos são intelectuais letrados, maioria diplomados de Coimbra, são poetas, filósofos, membros do clero, advogados, fazendeiros, emprestadores de dinheiro, todos apresentam vestes da aristocracia, na sala estão Claúdio Manuel da Costa, advogado, poeta e secretário do Governo de Minas, está também Tomás Antônio Gonzaga, ouvidor da Capitania e também poeta e o cônego Luís Vieira da Silva. A sala é toda ornamentada com opulência, mostra o tipo de sala de pessoas de alta relevância na sociedade. É importante também a disposição dos personagens na sala, Marília de D´irceu e Tomás Antônio Gonzaga estão um do lado do outro, os membros do clero estão do outro lado juntos, o Conde de Assumar está no meio de uma das paredes, do seu lado direito está Joaquim Silvério dos Reis, que seria o Judas, o traidor.
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