Inconfidencia mineira
História
Antecedentes
Na segunda metade do século XVIII[->8] a Coroa portuguesa intensificou o seu controle fiscal sobre a sua colônia[->9] na América do Sul[->10], proibindo, em 1785[->11], as atividades fabris e artesanais na Colônia e taxando severamente os produtos vindos da Metrópole[->12]. Desde 1783[->13] fora nomeado para governador da capitania de Minas Gerais D. Luís da Cunha Meneses[->14], reputado pela sua arbitrariedade e violência. Somando-se a isto, desde o meado do século as jazidas de ouro[->15] em Minas Gerais começavam a se esgotar, fato não compreendido pela Coroa, que instituiu a cobrança da "derrama[->16]" na região, uma taxação compulsória em que a população de homens-bons deveria completar o que faltasse da cota imposta por lei de 100 arrobas[->17] de ouro (1.500 kg[->18]) anuais quando esta não era atingida.
A conjuração
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[->20][->21]O poeta árcade[->22] Tomás Antônio Gonzaga[->23], uma das figuras do movimento.
Estes fatos atingiram expressivamente a classe mais abastada de Minas Gerais (proprietários rurais, intelectuais, clérigos e militares[->24]) que, descontentes, começaram a se reunir para conspirar. Entre esses descontentes destacavam-se, entre outros, os poetas Cláudio Manuel da Costa[->25] e Tomás Antônio Gonzaga[->26], os coronéis Domingos de Abreu Vieira[->27] e Francisco Antônio de Oliveira Lopes[->28], os padres José da Silva e Oliveira Rolim[->29] e Carlos Corrêa de Toledo, o cônego Luís Vieira da Silva[->30], o sargento-mor[->31] Luís Vaz de Toledo Pisa[->32], o minerador Inácio José de Alvarenga Peixoto[->33] e o alferes Joaquim José da Silva Xavier[->34], apelidado de "Tiradentes".
A conjuração