Inclusões em gemas
As gemas fascinam a quase todos, porém poucos têm ideia do quão exuberante é a experiência de observar seu mundo interno. As inclusões nas gemas são testemunhas eloquentes da história da Terra, pois preservam e manifestam a sucessão de eventos geológicos ocorridos a bilhões de anos.
Genericamente falando, inclusão é todo corpo estranho incorporado num mineral ou rocha. Apesar de algumas inclusões estarem intimamente ligada à gênese do mineral ou da rocha hospedeira, sua ausência não modificaria a essência do mineral ou da rocha onde se encontra. Sendo assim, podemos definir como inclusão toda irregularidade óptica no interior de uma gema.
Em Geologia as inclusões permitem conhecer melhor a origem e o processo de formação dos minerais. O estudo das inclusões em Gemologia é de uma importância extraordinária, uma vez que permite: Identificar a família ou grupo de uma gema, pois existem algumas inclusões características para determinados tipos de gemas (granada demantoide, peridoto, pedra da lua, ametista, etc), determinar, em certas ocasiões, a região ou jazida de origem de uma determinada gema, já que algumas inclusões são exclusivas de uma mina ou localidade (parisita em esmeralda de Muzo, zircão com halo em rubis de Ceylan, etc), distinguir a autenticidade (natural ou sintética) de uma gema e determinar a presença de tratamentos aplicados à gema para melhorar sua cor e/ou pureza pois tratamentos alteram as inclusões dentro das gemas ou acrescentam características internas novas que permitem detectar pedras tratadas mediante o estudo microscópico.
INTRODUÇÃO
INCLUSÃO – toda irregularidade óptica no interior de uma gema.
Dificilmente encontram-se gemas que são